segunda-feira, 28 de junho de 2010

INSS: pedido de concurso público em análise


Na última sexta-feira, dia 18, a Assessoria de Imprensa do Ministério da Previdência Social (MPS) reafirmou à FOLHA DIRIGIDA que está sob análise do Ministério do Planejamento (MPOG) o pedido feito pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para a realização de um novo concurso público para área de atendimento. A autarquia pretende prover 2 mil novas vagas, distribuídas pelas funções de técnico e analista do seguro social.
Os técnicos são responsáveis por atender aos segurados da Previdência e pelo desenvolvimento de atividades administrativas. A exigência é o nível médio e os vencimentos são de R$2.980 (contando com auxílio-alimentação de R$304), que somados à gratificação de desempenho podem chegar a R$3.280.
Já os analistas são encarregados de analisar e conceder benefícios. A função exige nível superior (em várias áreas) e tem rendimentos de R$4.917, incluso o auxílio-alimentação (R$304). Com a gratificação de desempenho, os vencimentos poderão chegar a R$5.580.
A realização do concurso público se faz necessária para fortalecer a estrutura do INSS devido à implantação do Plano de Expansão da Rede de Atendimento (PEX) da autarquia, que prevê a criação de 720 agências em todo o país, até o fim de 2011. No momento, 375 unidades já estão em construção.
Com o PEX, o INSS aumentará a demanda de trabalho e passará a atuar em 1.670 cidades brasileiras. Atualmente, a autarquia está presente em 950 municípios. Além disso, será necessário suprir a carência de pessoal e repor o quantitativo de profissionais que irão se aposentar nos próximos dois anos.
O último concurso para área de atendimento ocorreu em 2008, sob organização do Cespe/UnB. Durante a validade de um ano, prorrogada pelo mesmo período e extinta em 23 de abril deste ano, foram empossados 3 mil servidores, sendo 2 mil referente ao quantitativo de vagas oferecido inicialmente e mil concernente à possibilidade de convocar até 50% a mais de aprovados nos concursos federais, caso haja autorização do MPOG. No entanto, segundo fontes ligadas ao INSS, a carência de pessoal é de mais de 10 mil profissionais.

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