quinta-feira, 27 de outubro de 2011

TJ/DFT: Mulher acusada de tramar a morte da filha está sendo julgada em Planaltina

Começou às 13h30, no Tribunal do Júri de Planaltina, o julgamento de mãe acusada de tramar a morte da filha para ficar com seu namorado. A ré Gessy da Silva chora muito e mantém o olhar voltado para o chão quase todo o tempo. Não foram ouvidas testemunhas. Em seu interrogatório, a diarista de 48 anos negou a acusação e disse que nunca lhe passou pela cabeça ter algum relacionamento com o rapaz. "Thais era (sic) meus olhos e minhas mãos, ela era uma coisa muito especial em minha vida", afirmou.

Disse que perdeu o emprego quando o patrão descobriu seu envolvimento no processo e que, depois do crime, abandonou a casa onde morava. Frisou que, no dia do fato, procurou a filha até o dia amanhecer, sem saber o que havia acontecido com a moça. Alegou também que o namorado de Thaís, D.P., a teria acusado de tentar seduzi-lo por pressão de policiais, pois sua família estaria sendo ameaçada.

A acusação sustentou a culpa de Gessy alegando que, ao retornar para casa, no dia do crime, ela teria passado de ônibus por uma parada onde a filha estaria, mas não teria descido para se encontrar com ela, mesmo sabendo que a menina teria ido até lá para esperá-la. Acrescentou também o fato da mãe haver deixado o celular desligado quando dizia que procurava a filha desaparecida. Ao ouvir as acusações, a ré, muito abalada, precisou ser retirada do plenário para receber atendimento médico.

Cerca de 150 pessoas acompanham a sessão na qual, o júri, composto por quatro mulheres e três homens, deverá decidir a condenação ou absolvição da ré. Neste momento (16h45), acontece um intervalo após o qual o advogado de Gessy apresentará sua defesa. Não há previsão para o encerramento do julgamento que ainda pode se estender até por cerca de seis horas.

Nº do processo: 2007.05.1.000160-7
Autor: SB

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